Pular para o conteúdo principal

Postagens

Curiosidades sobre o Cubismo

O cubismo por meio de suas colagens introduziu letras, palavras, números, pedaços de madeira, vidro, metal e até objetos inteiros nas pinturas. Essa inovação pode ser explicada pela intenção do artista de criar novos efeitos plásticos e de ultrapassar os limites das sensações visuais que a pintura sugere, despertando também no espectador as sensações tácteis. Assim contrastavam intencionalmente áreas de cores lisas e rugosas, ásperas e com relevos, para efeitos de tactilidade. Tratava as formas da natureza por meio de figuras geométricas, representando todas as partes de um objeto no mesmo plano. A representação do mundo passava a não ter nenhum compromisso com a aparência real das coisas. (Manzanas y naranjas, 1899 - Paul Cezanné) Historicamente o Cubismo originou-se na obra de Cézanne, pois para ele a pintura deveria tratar as formas da natureza como se fossem cones, esferas e cilindros. Entretanto, os cubistas foram mais longe do que Cézanne. Passaram a representar o
Postagens recentes

Principais artistas Cubistas

Principais artistas Cubistas Brasileiros - Anita Malfatti (pintora)  (Nu Cubista, 1916 - Anita Malfatti) - Tarsila do Amaral (pintora e desenhista) (Morro da Favela – Tarsila do Amaral, 1924) - Vicente do Rego Monteiro (pintor, desenhista e escultor) (Vicente do Rego Monteiro – Pietá) - Di Cavalcanti (pintor, ilustrador e desenhista)   (Mural Hotel Jaragua - Di Cavalcanti) Principais artistas Cubistas Estrangeiros - Pablo Picasso (pintor, escultor e desenhista espanhol) (Mulher Sentada - 1949) - Paul Cézanne (pintor francês) (Paul Cézanne - Les Grandes Baigneuses) - Marcel Duchamp (escultor e pintor francês) (Bride, 1912 - Marcel Duchamp) - Georges Braque (escultor e pintor francês) (Natureza Morta, 1911 - Georges Braque) - Juan Gris (pintor espanhol) (Guitarra e prato de frutas, 1919 - Juan Gris) - Kazimir Malevich (pintor soviético) (Manhã na Vila após a Tem

Cubismo no Brasil

Somente após a Semana de Arte Moderna de 1922 o movimento cubista ganhou terreno no Brasil. Mesmo assim, não encontramos artistas com características exclusivamente cubistas em nosso país. Muitos pintores brasileiros foram influenciados pelo movimento e apresentaram características do cubismo em suas obras. Neste sentido, podemos citar os seguintes artistas: Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Rêgo Monteiro e Di Cavalcanti. Obras de alguns artistas brasileiros:   ( Tarsila do Amaral - Caipirinha) (Anita Malfatti – A boba) (obra de Antônio Gomide) (Vicente do Rego Monteiro, Natureza morta, 1969) (Pescadores, 1951 - Di Cavalcanti)

Características principais do Cubismo

No cubismo, as formas da natureza eram representadas por meio de figuras geométricas que representam as partes de um objeto no mesmo plano. Sem nenhum compromisso com a aparência real das coisas, o Cubismo visava promover a decomposição, a fragmentação e a geometrização das formas. Na literatura, a linguagem era usada para retratar as palavras de forma simultânea, buscando formar uma imagem. Geometrização das formas e volumes; Renúncia à perspectiva O claro-escuro perde sua função; Representação do volume colorido sobre superfícies planas; Sensação de pintura escultórica; Cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave. Cores fechadas. http://www.estudopratico.com.br/cubismo-caracteristicas-fases-e-o-movimento-no-brasil/

Fases do Cubismo

Enquanto o movimento cubista se desenvolvia, sofreu várias alterações, sendo principalmente marcado pelas seguintes: 1. O cubismo primitivo ou cézanniano (entre os anos de 1907 e 1909): é a fase que dá início ao Cubismo. Período marcado pela forte presença das obras de Paul Cézanne. As primeiras pinturas cubistas foram descritas pela restrição às formas geométricas.  (Georges Braques - Case a L'Estaque) 2. O cubismo analítico (entre os anos de 1910 e 1912): fase marcada pela união dos trabalhos criados separadamente por Picasso e Braque. Demonstra uma decomposição de objetos que estão representados no cotidiano. È uma combinação de pedaços de peças, vistos de várias maneiras com perspectivas diferentes.   (Cabeza de mujer, 1909) 3. O cubismo Sintético (entre os anos de 1913 e 1914): este tipo de cubismo era composto por colagens de vários papéis com diferentes texturas e padrões, as cores tornaram-se muito mais vivas. O espaço e volume são inspirados com

Contexto histórico do Cubismo

(Cesta de maçãs, pintura em óleo por Paul Cezanne, 1839-1906, França) O Cubismo surge com o pintor francês Paul Cézanne que introduziu em suas obras a distorção nas formas e os formatos bidimensionais. Mas é em 1907, que o Cubismo é retratado com maior ênfase nas pinturas do principal representante deste movimento: Pablo Picasso, ao lado de Georges Braque. O quadro de Picasso intitulado pelo autor de “Demoiselles d’Avignon” retrata e prenuncia as características cubistas: formatos geométricos, sensação de pintura escultural e a superposição de partes de um objeto sob um mesmo plano. (Les Demoiselles, 1907) A pintura cubista destaca as formas geométricas como meio de expressão: cones, cilindros, esferas, pirâmide, prismas. Os formatos embasados na matemática geométrica possibilitam ao espectador a visualização espacial da imagem, ou seja, o objeto pode ser visto por ângulos diferentes. A visão cubista tem a função de ilustrar na arte a decomposição, fragmentação e r

Introdução ao Cubismo

(Adalgisa e o Artista , 1930 , Ismael Nery)  Movimento artístico cuja origem remonta à Paris e a 1907, ano do célebre quadro de Pablo Picasso, Les Demoiselles d'Avignon. Considerado um divisor de águas na história da arte ocidental, o cubismo recusa a idéia de arte como imitação da natureza, afastando noções como perspectiva e modelagem, assim como qualquer tipo de efeito ilusório. "Não se imita aquilo que se quer criar", diz Georges Braque, outro expoente do movimento. A realidade plástica anunciada nas composições de Braque leva o crítico Louis Vauxcelles a falar em realidade construída com "cubos", no jornal Gil Blas, 1908, o que batiza a nova corrente. Cubos, volumes e planos geométricos entrecortados reconstroem formas que se apresentam, simultaneamente, em vários ângulos nas telas. O espaço do quadro - plano sobre o qual a realidade é recriada - rejeita distinções entre forma e fundo ou qualquer noção de profundidade. Nele, corpos, paisagens e, sobr