O
termo "Art Noveau" surgiu em 1900, em Paris, na medida em que foram
expostos objetos, móveis, tapeçarias, na galeria de Arte (iniciada em 1895)
denominada “Mason Art Nouveau” (Casa da Arte Nova) do decorador Samuel Bing.
O
termo "Art Noveau" dependendo do local recebeu outros nomes, a saber:
"Jugendstil" (estilo da juventude) na Alemanha; "Stile
Liberty" ou "Arte Nuova" na Itália; "Secessão" na
Áustria e na Hungria; "Style Glasgow" no Reino Unido; "Style
Tiffany" nos Estados Unidos, "Le Style Moderne" na França;
"Modernista" na Espanha.
Essa
arte representou uma ruptura com as tradições naturalistas do século XIX;
procurou unir a arte à técnica moderna e à produção industrial; e na
arquitetura adotou novos materiais de construção visando unir a beleza e a
funcionalidade.
Suas
primeiras manifestações datam de 1880, atingindo o apogeu em 1900 - quando
obteve consagração internacional. Após, entrou em declínio embora perdurasse
até a Primeira Guerra Mundial.
O
elemento feminino sempre esteve presente: era a mulher sensual, melancólica ou
demoníaca, com forte carga erótica (vitrais de E.Grasset).
No
início do século XX os preceitos e teorias do Art Nouveau já apareciam
desgastados, suas formas mal copiadas. O Art Nouveau não repudiou a
industrialização, mas não sobreviveu a ela: o técnico substituiu o artesão.
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